Eclesiástico (37:16)

"A palavra é o princípio de qualquer obra, e antes de agir, é preciso refletir."

Bem, vindo catequista ao nosso blog!

Ensinar é muito bom. Aprender, dialogando,muito melhor! Principalmente quando esse diálogo é travado com pessoas do calibre como nossas irmãos de comunidade em Cristo. Perguntamos e respondemos. Investigamos e experimentamos. Sentimos e refletimos. Construímos e desconstruímos. (Quando estaremos prontos?) Aos poucos, nesse processo dialógico, vamos nos moldando ora como catequistas, ora como mães ou pais, ora como filhos ou catequisandos, e o tempo todo como amigos. E nessa intimidade, desvendamos medos, anseios e angústias inconfessáveis. Democratizamos as boas experiências. É uma troca de saberes e de não-saberes.Entre amigos, os Encontros e reuniões estreitam os laços de amizade e de irmandade do grupo que vislumbra mudança pela educação na fé.

Seja Bem vindo!! E não se esqueça de deixar um recado no nosso mural.

DIÁLOGO CATEQUÉTICO
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Etimologicamente o termo “Diálogo” resulta da fusão das palavras gregas dia e logos. Dia significa “através”. Logos foi traduzida para o latim como ratio (razão). Mas têm vários outros significados, como “palavra”, “expressão”, “fala”, “verbo” e, principalmente, “significado” propriamente dito. Na acepção mais antiga da palavra, logos significa “relação”, “relacionamento”. Dessa maneira, o Diálogo é uma forma de fazer circular sentidos e significados. Isso quer dizer que quando o praticamos a palavra liga em vez de separar. Reúne em vez de dividir. Assim, o Diálogo não é um instrumento que busca levar as pessoas a defender e manter suas posições, como acontece na discussão e no debate. Ao contrário, sua prática está voltada para estabelecer e fortalecer vínculos e ligações, e a formação de redes; para a identificar, explicitar e compreender os pressupostos que dificultam a percepção das relações. Daí o nome de “redes de conversação”, proposto para as experiências de reflexão conjunta, geração de idéias, educação mútua e produção compartilhada de significados. O Diálogo é, por excelência, o processo através do qual identificamos e questionamos idéias e posições cristalizadas — os pressupostos sobre os quais se apóiam os nossos julgamentos, escolhas, preferências, ações. O Diálogo é mais do que uma técnica: é uma maneira de conduzir conversações que traz uma nova visão de mundo, de relacionamentos e de processos. Ao mesmo tempo, retoma práticas ancestrais de contato e de integração de grupos.

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Janeiro - Mês de planejamento

Caro Amigo Catequista, mais ano começa. Não podemos ser pegos de surpresa, por isso vamos planejar.

REPORTAGEM

Acompanhe nossas reportagens sobre o tema: Infância - Tesouro das comunidades. Uma serie de temas sobre esta fase importantissima da nossas vidas e muito material prático. Não deixe de Ler!

Centro de Formação e Vivência catequética Beato João Paulo II

Venha conhecer a proposta de ensino do nosso centro de formação!

EDITORIAL - 2013

EDITORIA - 2013


Comissão de catequese da Forania Santos Apóstolos – Arq. De Campinas – sp.
"Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era alegria." (Tagore)

sexta-feira, janeiro 11

TIRÁ-DUVIDAS



Caros amigos, alguma duvida sobre catequese ou sobre nossos procedimentos?? Duvidas sobre os documentos? ou sobre a igreja? Aqui é o local para tirar duvidas!
Conforme vamos recebendo as duvidas dos nosso amigos elas vão ficar disponíveis na ordem de chegada ou urgência. Obrigado!

O que é dialogo?

a) Para ler:

João 8, 1 - 11 e João 4, 7 - 30. 39 - 42

 b) Para REFLETIR

1. Qual foi o método usado por Jesus para expor suas ideias nos dois trechos acima?

2. Qual é a diferença entre obedecer por medo ou por amor?

3. Por que uma palestra de que você pode participar é mais interessante da que pode somente ouvir?

 c) Para saber

 Quando só uma pessoa fala e outras escutam, isso é monólogo. Quando duas ou mais pessoas trocam idéias de igual para igual, isso é diálogo. Graças ao diálogo, Jesus conseguiu mostrar àqueles judeus que perdoassem a mulher adúltera. No caso da samaritana, pelo diálogo Jesus mostrou-lhe que ele era o Messias, aquele que tanto esperavam. No diálogo não se trata de impor a razão do mais forte (isso seria monólogo), mas trocar idéias sobre o que é realmente verdadeiro ou falso na questão discutida. No caso da família, há dois modos de se obedecer: por amor ou por medo. Quando os pais conversam com os filhos e lhes mostram que devem seguir suas orientações por este ou aquele motivo. e ouvem as razões e as explicações dos filhos, há uma espécie de acordo entre eles, e os filhos passam a obedecer porque viram que é o melhor caminho. Esses pais que sabem dialogar, conversar com os filhos, não precisam se preocupar mais, pois sabem que os filhos vão seguir o bom caminho.

Quando os filhos obedecem por medo, logo que estiverem longe do alcance dos pais, vão cair no erro e desobedecê-los. Saber dialogar, antes de tudo, é reconhecer possíveis erros nas próprias opiniões e ter a humildade de voltar atrás e recomeçar do modo correto. Isso é algo muito difícil e é por esse motivo que há tantas coisas erradas: ou as pessoas não reconhecem que erraram, ou não têm humildade suficiente para assumirem uma direção mais acertada.

Numa palestra-monólogo, o palestrante fala sozinho e muito dormem. Numa palestra dialogada, todos aproveitam melhor, mas o palestrante terá muitas vezes de refazer suas idéias a respeito de várias coisas com as quais o auditório não concordou. Isso é diálogo. Isso é coragem e desejo de acertar. Isso é cristianismo.

 d) Para viver

Coloque em sua cabeça que algumas coisas que você pensa ou segue podem estar erradas ou no mínimo desatualizadas. Procure conversar (= dialogar) com pessoas que estejam mais por dentro do assunto e faça uma revisão de suas convicções. A samaritana mudou completamente de opinião depois de seu diálogo com Jesus. Talvez você também precise mudar muitos pontos de vista para crescer na santidade e no amor cristão e como pessoa humana. 

e) Para fazer

Combine em assistir a algum filme ou trecho de novela (em suas casas) e depois conversem se houve diálogo ou simples monólogo no trecho assistido. Reflitam sobre as cenas assistida, se elas correspondem a um comportamento cristão, se não corresponde o que é que está errado? Como o cristão deve agir nessa circunstância? Enfim crie um diálogo a esse respeito.

 f) Para rezar

 Senhor Deus, / que em nossas orações sempre deixemos alguns instantes de silêncio / para que ela não se torne um simples monólogo, / mas um diálogo, / em que vós possais falar conosco. / Por Cristo, nosso Senhor. Amém.


Deixem suas duvidas e ou assuntos que gostariam que fossem tratados e traremos na proxima edição, muito obrigado.

 


O CONHECIMENTO CATEQUÉTICO

 
O conhecimento catequético é a ciência - arte que se dedica a sistematizar e aprofundar reflexões sobre a natureza da catequese, bem como suas dimensões e desdobramentos mais importantes. O seu objetivo é múltiplo : trata da Pastoral da catequese em seus diversos níveis e eixos :
·        Catequese com crianças
·        Adolescentes
·        Adultos ;
·        Etc

bem como dos ramos do conhecimento que a sustentam;  :
·        Pedagogia
·        Didática
·        Metodologia
·        Gestão de pessoas

das realidades socioculturais;
·        Catequese na diversidade
·        Afro descendente
·        Indígenas
·        Etc;

...em que se insere, dos agentes, da metodologia;

·        Resolução de problemas
·        Ver, julgas, agir
·        Metodologias ativas na educação
e dos ambientes :
·        Na cidade
·        No campo.
 A  catequese no Brasil, tem uma configuração única na igreja mundial, devido ao contexto social brasileiro. Portanto temos nosso modo particular de abordar os temas e conteúdos como :
·        Campanha da fraternidade
·        Encontros nacionais de catequese
·        Interação fé e vida
·        Etc.
Diante destas particularidades a igreja do Brasil herdou dificuldades como:  a escolarização da catequese, a catequese fechada em etapas, catequese pensada somente para crianças ou apenas sacramental. Mas, também, herdamos o melhor da cultura brasileira como a criatividade popular, as festas, as tradições e a fibra de um povo que acredita sempre na esperança , mesmo diante das dificuldades.
Diante destas conclusões e observações como deve ser a formação a formação dos catequistas? Quais foram as transformações que o conhecimento catequético sofreu e que nós catequistas não acompanhamos?
                                                   Os fundamentos de uma formação inovadora, uma formação que leve a nos atualizar diante dos acontecimentos que mudam tão vertiginosamente a nossa sociedade e comunidade é levar os catequistas a adquirirem competências e habilidades que o levem a diferenciar :  as técnicas usadas na catequese da catequese. para que, a partir desta diferenciação, possam eliminar muitas duvidas que surgem em relação a nossa pastoral e como ela atua nas comunidades. A multidisciplinaridade é um fator decisivo nas praticas catequéticas e mesmo que utilizemos termos e conceitos da educação formal como exemplo : pedagogia, didática, etc, não tem como confundir ou sermos levados a uma espécie de rotina escolar. E também não é necessário negar tudo o que vem da educação formal a ponto de ficarmos a mercê da improvisação. No processo catequético é necessário também planejamento e avaliação. É necessário estes esclarecimento para não ficar duvidas de qual é o alcance de nossas ações e definir qual é o nosso papel como educadores da fé e Cristão.
O conhecimento catequético tem muitos recursos e possibilidades pedagógicas para ser eficiente no processo de compromisso - ensino -aprendizagem, mas só isso não trás o essencial que é criar condições para que a dimensão catequética se torne um momento privilegiado do processo evangelizador e não apenas algo pontual, limitado, que começa e termina em si mesmo.
Desta forma,  nós da comissão de catequese , pensamos em ir além do básico, em, relação as formações  para catequistas, pois temos recursos e conhecimentos que levam a essência das transformações, em que passa a sociedade / comunidade, no qual o catequista esta inserido.
Para que a proposta de dialogo aconteça e a formação atinja seu objetivo é necessário acompanhar a teoria com a reflexão, o estudo com a prática, as orientações gerais com as aplicações concretas.
                                               Nesse conjunto, a catequese constrói alicerces. Ela é fundamental para a pastoral orgânica de várias maneiras: - ela funciona como atividade ( na qual deve explicitar outras dimensões) e como dimensão (que deve estar presente em todas as atividades eclesiais) - ela é a porta de entrada para a comunidade: o nosso Diretório chega a dizer que a comunidade “é o verdadeiro áudio visual da catequese” e acrescenta que “quando não há comunidade, os catequistas, obviamente, ajudam a construí-la.” (52) Nessa condição, ela introduz o catequizando ( e o próprio catequista) aos diferentes âmbitos de ação da Igreja. - ela dá as bases para tudo o que é realizado como resposta à proposta do Reino. Qualquer ação cristã ( ecumenismo, transformação social, liturgia, trabalho missionário, vivência fraterna na comunidade...) vai necessitar da formação que a catequese promove. - ela não é “setorizada”: tem que deixar espaço para opções variadas dentro do conjunto, é feita para que cada um se sinta “Igreja”, parte de um conjunto maior do que suas atividades costumeiras. - ela convida o catequista a um processo permanente de formação, no qual ele vai conhecendo sempre mais o conjunto da Igreja.
Por isso , façamos as palavras do John Ruskin as nossa palavras :  A qualidade nunca é um acidente; sempre é o resultado do esforço e da inteligência".
 
 
 
 

Questão de teoria x prática






FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS: RENOVAÇÃO OU INOVAÇÃO

                                        Caros irmãos catequistas, neste mês, gostaríamos de abordar o tema: catequese em renovação, pois muito se fala nesta palavra renovação. No entanto renovação pode significar começar tudo de novo do zero, o que acreditamos não é nosso objetivo, nosso objetivo é: inovar.  Porém, de que se trata efetivamente este tão falado conceito de inovação? Há muitas definições para o termo. Uma das mais marcantes veio de Ron Johnson, vice-presidente de varejo da Apple: “Inovação é a fantástica intersecção entre a imaginação de alguém a realidade”.

Ou seja, inovar vai além da criatividade, de pensar em coisas novas. Inovar é fazer coisas novas. Numa outra definição, inovação consiste na transformação de uma ideia em produto, serviço ou processo novo ou melhorado. Mas não que necessariamente destrua tudo o que se tenha feito até hoje, mas é um reaproveitar também as experiências passadas para a construção de um presente e futuro melhores.
Então vamos pensar um pouco nos temas que necessitam dessa inovação, ou renovação:

1. Importância da Formação de Catequistas

A Igreja tem demonstrado recentemente uma preocupação fundamental em renovar a sua função profética. No seguimento do Concilio Vaticano II, que orientou a Igreja para a missão, o Magistério tem vindo a publicar inúmeros documentos sobre a evangelização e a catequese, como o D C G (1971), a Evangeli Nuntiandi (1975), a Cathechesi Tradendae (1979), a Redemptoris Missio (1990), o Cateqcismo da Igreja Católica (1991) e o Directório Geral da Catequese (1997). Preocupação idêntica manifestam os Bispos Portugueses na Carta Pastoral (7/10/84) sobre “A evangelização e a renovação da fé do povo cristão como prioridade pastoral para a Igreja em Portugal”; na Carta Pastoral (8/4/89) sobre “Os cristãos leigos na comunhão e missão da Igreja em Portugal”; na Instrução Pastoral (8/4/89) sobre o “O Catecismo da Igreja Católica e a sua utilização pastoral”; na Instrução Pastoral (19/7/94) sobre “A formação cristã de base dos adultos”; As semanas nacionais de São vários os aspectos a ter em conta na renovação da catequese, como “novas orientações; renovada organização; reformulação dos catecismos; formação de catequistas, etc”. Educação cristã têm igualmente posto em relevo a mesma preocupação. De entre os aspectos a renovar na catequese, a escolha e a formação dos Catequistas é fundamental. De fatos, “são estes que hão-de pôr em prática a renovação da catequese, dando vida à organização”. “A renovação da Catequese começa pela escolha e formação das pessoas que a realizam”. “É, fundamentalmente, uma questão de renovação de pessoas e não apenas de textos e organização”.
A Formação de Catequistas deve corresponder às novas exigências do contexto social e eclesial. Querem-se catequistas capazes de dar uma resposta ao confronto entre a fé e a cultura; “responder” às novas questões e dificuldades colocadas pelos catequizandos; ser testemunhas de comunhão eclesial, conscientes do serviço e testemunho que tem que dar, amadurecido no exercício da corresponsabilidade e exercitando o seu ministério laical.

2. Situação real dos Catequistas

No desempenho da sua missão, os catequistas encontram dificuldade e limites de procedências várias: meio ambiente pouco favorável aos valores da fé; incompreensão dos pais e da comunidade; desinteresse e falta de perseverança dos catequizandos; a oposição dos cristãos tradicionais pouco conscientes da corresponsabilidade dos leigos; falta de disponibilidade pessoal e de preparação adequada; pobreza de meios e de locais para a catequese; cristianismo pouco esclarecido; os sacramentos como hábito social, etc. Estas dificuldades, fruto duma transformação cultural acentuada, trouxeram consequências profundas para a vivência da fé e para a ação pastoral, “consequências que não podemos deixar de ter em conta ao planejar a formação de catequistas”. Esta transformação cultural tem aspectos positivos, como uma maior consideração pela dignidade e liberdade pessoais; uma maior participação e responsabilidade eclesiais; maior sensibilidade a certos valores humanos (ex: justiça, solidariedade, etc.), maior acessibilidade à formação cristã. Tem também aspectos negativos, como a quebra de sensibilidade aos valores morais e religiosos; o secularismo reinante; critérios de vida e de comportamento em contradição com a fé cristã; a incapacidade de dar razões de fé (ignorância religiosa), a fé deixou de ser transmitida por tradição familiar e favorecida pelo ambiente; a descristianização da sociedade.

Todas estas transformações exigem uma fé pessoal e fundamentada que supõe a necessidade de renovar a imagem e de valorizar a tarefa dos Catequistas. Esta renovação passará sobretudo pela escolha dos Catequistas, feita a partir dos carismas e da sua inserção na comunidade eclesial e pela formação dos mesmos, ao nível da pedagogia, psicologia e de conhecimento doutrinal. A tarefa é a de preparar Catequistas para a Igreja do futuro.

3. Renovação da Igreja e da ação catequética

A Igreja procura renovar-se e apresentar de si mesma uma imagem significativa, a partir de duas preocupações: a fidelidade a Deus que anima a Igreja a revestir-se da sua verdadeira identidade e a cumprir a sua autêntica missão, segundo o projeto de Jesus Cristo, contido na Sagrada Escritura e na Tradição; e a fidelidade ao homem, que incentiva a Igreja a estar atenta à história e a tornar-se acontecimento sempre atual. Esta dupla fidelidade implica uma procura da identidade no sentido de que a Igreja se torne sinal ou sacramento de Cristo. Isto passa pela compreensão da Igreja como comunidade cristã corresponsável, onde a Igreja Particular (a Diocese) adquire uma importância pastoral peculiar.

A Igreja renova-se em ordem a melhor desempenhar a sua missão através das ações profética, litúrgica e caritativa e, atualmente, realça a função profética em articulação com as outras funções e acentua que a missão eclesial é tarefa de toda a comunidade.
Assim, a renovação da ação catequética passa pela renovação da compreensão e vivência eclesial, o que implica a compreensão da Igreja como mistério e sacramento de Jesus Cristo; a compreensão e vivência da dimensão comunitária da Igreja (Igreja-comunhão, Igreja-Povo de Deus); a atualização da Missão da Igreja, participando na missão profética de Cristo: 1) pela evangelização ou anúncio da fé aos não crentes; 2) pela catequese ou aprofundamento da fé; 3) pela animação cristã das realidades temporais.
Desta renovação eclesiológica brotam algumas orientações para a renovação da catequese e que são:

a)      Identidade da Catequese — Identidade da catequese como amadurecimento da fé inicial, tendo como objetivo a vida cristã adulta e não se limitando a preparar para a celebração dos sacramentos. Neste aspecto a catequese deve apresentar-se como: ensino sistemático, concentrado no essencial, suficientemente completo (sem se resumir ao kerigma), iniciação cristã integral
b)      A Catequese está ligada à vida da Igreja — A catequese deve ser global, isto é, ligada à Palavra de Deus (que provoca a conversão), à Liturgia (que celebra a vida de fé), ao testemunho cristão como processo estruturado, profética e sacramentalmente, a culminar numa vida cristã adulta e comprometida.
c)      A Catequese deve ser simultaneamente doutrinal e vital: fiel a Deus, transmitindo o depósito integral da fé e fiel à Pessoa Humana, iluminando a sua vida concreta e utilizando a sua linguagem;
d)      A Catequese deve ser permanente, acompanhando as diversas fases da existência humana, confrontando-as com as experiências de cada um e iluminando os respectivos problemas.
e)      A Catequese é tarefa de toda a comunidade, não apenas de alguns, considerados separadamente, mas de todos os batizados, embora alguns tenham uma responsabilidade especial.
f)       O ensinamento da comunidade é testemunhal: “A primeira forma de testemunho é a própria vida do missionário (do catequista), da família e da comunidade eclesial, que torna visível um novo modo de se comportar” (RM, 42).
g)      A Catequese deve despertar a alegria de ser cristão. A Catequese é Boa Nova e constitui um grande tesouro que contribui para o enriquecimento da pessoa e da sociedade.


4. Perspectivas para a Formação de Catequistas

A Formação de Catequistas supõe a integração numa comunidade cristã renovada. “O Catequista deve ser ajudado a comprometer-se com a comunidade e a ter nela credibilidade”. “A formação de catequistas deve proporcionar uma experiência de vida comunitária, a partir do grupo de catequistas, de modo que se realize como pequena comunidade-fermento e possa assim levar a sua força transformadora ao grupo dos catequizandos e à própria comunidade”.

A função profética da Igreja deve ser exercida pelos diversos ministérios e carismas, cada um segundo o lugar e responsabilidade que tem na comunidade.
Numa comunidade assim viva e articulada o Catequista tem uma fisionomia própria: é testemunha da fé, sente-se comprometido com a comunidade e deve estar dotado de preparação especifica para o exercício da sua missão. A partir destes eixos da sua fisionomia pode definir-se o/a Catequista como alguém chamado a anunciar o Evangelho, um porta-voz da Igreja, ao serviço do homem e mestre, educador e testemunha da fé.
Os objetivos da formação de catequistas são: maturidade humana e cristã; compromisso eclesial; conhecimento orgânico e sistemático da fé; conhecimento das pessoas e do mundo; competência pedagógica e metodológico-didática.

 Muito ainda temos a fazer pela catequese, então nada melhor que começa pensando nas formas que estamos trabalhando as formações de nossos catequistas.

 



 

Mural